quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Ano novo, de novo!

Ano novo, de novo.

De nova cara, sem plástica.
De nova roupa, sem esconder o corpo.
De novas intenções, sem esquecer as antigas.
De novas palavras, sem falar demais.
De novas conversas, ouvindo mais.
De nova vida, sem deixar de ser você.
De novos amores, preservando o amor.
De tudo novo, de novo.

Que seja,
leve, no entanto denso.
coloquial, no entanto íntimo;
bem humorado, no entanto sério;
moral, no entanto "não-careta";
preciso, sem ser rigoroso;
espiritual, sem ser piegas.

Que valha,
para cada dia do ano,
seja o que chega
ou o que virá.

E, como diz Drummond, ao sabor de sua “Receita de Ano Novo”:
... Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


No plágio de Veríssimo - da série “Poesia numa hora dessas?!” -, inovada na inteligência e humor, emito a minha mensagem, não importando a ordem das letras, pois para o bom entendedor...
VOTO
Só pra fugir do clichê:
liznovo
ano fe!


Jopin